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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Década de 50

Com o fim dos anos de guerra e do racionamento de tecidos, a mulher dos anos 50 se tornou mais feminina e glamourosa, de acordo com a moda lançada pelo "New Look", de Christian Dior,
Em Belo Horizonte na década de 50 surgem as lojas Sloper e Sibéria como referência de estilo e modernidade. A Sloper era uma loja com ares americanizados, situada na rua dos Andradas, e foi a primeira loja de departamento da cidade. Já a Sibéria possuía sofisticação, ficava na avenida Afonso Pena, era famosa por vender peles, na época em que a cidade vivia um inverno rigoroso. Se Belo Horizonte fosse sediar algum desfile beneficente, a Sibéria era sempre encarregada de fornecer as coleções.



Os anos 60, acima de tudo, viveram uma explosão de juventude em todos os aspectos. Era a vez dos jovens, que influenciados pelas idéias de liberdade.Nesse cenário, a transformação da moda iria ser radical. Era o fim da moda única, que passou a ter várias propostas e a forma de se vestir se tornava cada vez mais ligada ao comportamento.
Na moda, a grande vedete dos anos 60 foi, sem dúvida, a minissaia.
As mudanças no vestuário também alcançaram a lingerie, com a generalização do uso da calcinha e da meia-calça, que dava conforto e segurança, tanto para usar a minissaia, quanto para dançar o twist e o rock.O unissex ganhou força com os jeans e as camisas sem gola. Pela primeira vez, a mulher ousava se vestir com roupas tradicionalmente masculinas, como o smoking lançado para mulheres por Yves Saint Laurent em 1966].



O período da década de 70 foi de revolução e marcou um salto no comportamento dos jovens, na música e na liberação sexual da mulher. Foi a época do Festival de Woodstock, do movimento hippie, da onda disco, etc. A moda também deu um salto. Para os homens, deixou de ser formal e ganhou um toque colorido e psicodélico. Para as mulheres, passou a ser romântica e despojada: com cabelos desalinhados, saias longas ou curtíssimas com inspiração indiana, batas e estampas florais ou multicoloridas. Além disso, o unissex entra na moda com suas boca-de-sino e sapatos plataforma.

Para os economistas, os anos 80 no Brasil são considerados a "década perdida". Paradoxalmente, as roupas procuraram expressar justamente o contrário: alegre, esportiva, versátil, divertida e ao mesmo tempo, sofisticada, sensual e ousada, reflexo, talvez, da abertura democrática.A cidade foi palco ainda de grandes manifestações visando a queda da ditadura militar no Brasil, sob a liderança de Tancredo Neves, na época governador do estado. A fisionomia urbana foi novamente alterada com a proliferação de prédios em estilo pós-moderno,O surgimento de novos tecidos, como o stretch, dava um ar futurista às roupas.Tudo é experimentação, inovação e transformação. Até na alta-costura, em que se destacaram Christian Lacroix, Karl Lagerfeld e Jean Paul Gaultier, com suas criações arrojadas, tudo era meio barroco, exuberante e dramático.



fonte:

http://manequim.abril.com.br/moda/historia-da-moda/50-anos-da-moda-no-brasil/anos-1960-mulheres-exterior.shtml
http://almanaque.folha.uol.com.br/instantaneos_anos80.htm

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